Um tour na cidade cultural. Salvador, Bahia.




No dia 24/11 ocorreu a viagem ofertada pela UFSB como aula de campo do componente curricular Campo das Artes: Saberes e Práticas.
  Nesta ocasião, tivemos a oportunidade de visitar lugares históricos os quais fazem parte da história da Bahia. Inicialmente visitamos a ECAIG — Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos de Mestre Curió, onde fomos recebidos com uma pequena apresentação musical, após isso, o Mestre Curió fez uma introdução sobre a capoeira angola, onde a capoeira que por muitos anos foi a forma dos escravos manterem-se ligados a sua cultura e religião, veio para nós naquele dia como um lembrete, de que, essa miscigenação fez parte da nossa história, e o quão devemos ser gratos por cada traço daquele gingado. Após toda a nostalgia trazida pela nossa primeira visita, foi a hora de conhecer o famoso pelourinho, que está situado no coração do centro histórico de Salvador. Pelourinho, nome derivado de um artefato de pedra feito para castigar escravos e que com seus casarões tombados, nos remete quase que automaticamente ao passado, trazendo ao lugar lembranças que nem mesmo vivi. Logo após, visitamos o elevador Lacerda, nome que recebeu em homenagem ao seu idealizador Antonio Lacerda pelo notório feito de idealizar e com a ajuda de seu irmão, que era engenheiro, tornar real o primeiro elevador do mundo a servir de transporte público, sua arquitetura também conservada fez dele um dos principais cartões postais da cidade, e vamos combinar? É bonito demais! Seguimos para a cidade baixa, onde visitamos o Museu de Arte Moderna — MAM, onde fomos capazes de presenciar as exposições como a Implosão: Tra(relacion)ando, por Hubert Fichte.










Além da obra Templo de Oxalá,  por Rubem Valentim.

 

O farol da Barra fala por si só, a beleza unificada ao Forte de Santo Antônio me fez lembrar da história aprendida na escola, vê de perto um dos berços da colonização portuguesa foi sem dúvida o ponto alto da viagem, onde pudemos presenciar um belo por do sol, jamais esquecerei. Foi quase possível visualizar os portugueses conversando com os índios no momento em que atracaram na Barra, bem como, lembrar da invasão holandesa a qual o forte da Barra teve seu importante papel estratégico.


Pôr do Sol - Farrol da Barra






E para finalizar com chave de ouro, não poderia deixar de citar o Rio Vermelho, famoso pelo naufrágio de Caramuru no seu território, hoje é palco de práticas religiosas, dentre elas a importante festa de Iemanjá. Fica evidenciado nessas poucas linhas o quanto foi enriquecedor fazer parte deste projeto, o qual o destino era a tão historicamente rica capital baiana, onde em cada ponto é possível ver e sentir a luta, as derrotas e as conquistas de um povo tão sofrido mas tão esperançoso que enriquece a cultura do nosso país. Mostrando em cada detalhe que devemos nos orgulhar de cada pedacinho da tal baianidade.

Elevador Lacerda.


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